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sábado, 21 de abril de 2012

Quem diria que viver ia dar nisso?

É tão estranho falar de amor... Como falar de algo que você nem sabe se sentiu um dia?! Fale de algo que você já sentiu. Solidão. Dor. Alegria. Sensações boas ou ruins, e numa noite de sábado, frio, chuva, vem a solidão bagunçar tudo novamente.
A solidão tem sido uma excelente amiga. Às vezes ela é boazinha, outras vezes é bem cruel. Mas em todos os momentos, ela deixa a certeza de ter passado por todos os obstáculos de cabeça erguida.Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido!
É impressionante como um simples papel faz tanta diferença em nossas vidas. Porque somos manipulados pela sociedade? Ela nos impõe que temos que andar corretamente, seguindo as leis e regras de cada segmento. Eu não quero ser corrompida. Eu não quero me falem o que eu devo ou não fazer... Mas como manda quem pode e obedece quem tem juízo. Tudo bem que eu nem tenho tanto juízo assim, mas vamos que vamos. 
Eu sei que sou estranha. Eu tenho vergonha até por MSN, eu tenho ciúme até de foto. Eu choro ouvindo música e grito quando me assusto. Eu sou escandalosa, porém tímida, isso depende se estou perto dos meus amigos ou não. Aliás, quando estou com meus amigos eu perco a vergonha na cara e só faço palhaçada. Sim, eu sou estranha, mas pelo menos procuro ser feliz. Pois é... Não tenho um All Star e minhas unhas imperfeitas quebram sem parar. Minha risada é alta, minha voz é estranha e eu faço caretas involuntariamente. Como pipoca, brigadeiro e sorvete sem culpa. Converso sozinha, canto errado, danço como uma louca em casa, dou risada dos meus tombos, faço palhaçadas, converso com os animais, brigo com objetos quando esbarro neles. Sim, eu sou louca, mas quem não é? 
E sabe uma coisa? Dane-se a sociedade. 
Pessoas perfeitas são um saco.

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