É tão estranho falar de
amor... Como falar de algo que você nem sabe se sentiu um dia?! Fale de algo
que você já sentiu. Solidão. Dor. Alegria. Sensações boas ou ruins, e numa
noite de sábado, frio, chuva, vem a solidão bagunçar tudo novamente.
A solidão tem sido uma
excelente amiga. Às vezes ela é boazinha, outras vezes é bem cruel. Mas em todos
os momentos, ela deixa a certeza de ter passado por todos os obstáculos de
cabeça erguida.Estou naqueles momentos silenciosos em que pouca coisa parece fazer sentido!
É impressionante como um
simples papel faz tanta diferença em nossas vidas. Porque somos manipulados pela
sociedade? Ela nos impõe que temos que andar corretamente, seguindo as leis e
regras de cada segmento. Eu não quero ser corrompida. Eu não quero me falem o
que eu devo ou não fazer... Mas como manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Tudo bem que eu nem tenho tanto juízo assim, mas vamos que vamos.
Eu sei que sou estranha. Eu tenho vergonha até por
MSN, eu tenho ciúme até de foto. Eu choro ouvindo música e grito quando me
assusto. Eu sou escandalosa, porém tímida, isso depende se estou perto dos meus
amigos ou não. Aliás, quando estou com meus amigos eu perco a vergonha na cara
e só faço palhaçada. Sim, eu sou estranha, mas pelo menos procuro ser feliz.
Pois é... Não tenho um All Star e minhas unhas imperfeitas
quebram sem parar. Minha risada é alta, minha voz é estranha e eu faço caretas
involuntariamente. Como pipoca, brigadeiro e sorvete sem culpa. Converso sozinha, canto errado, danço como uma louca
em casa, dou risada dos meus tombos, faço palhaçadas, converso com os animais,
brigo com objetos quando esbarro neles. Sim, eu sou louca, mas quem não é?
E
sabe uma coisa? Dane-se a sociedade.
Pessoas perfeitas são um saco.
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